A chuva e eu

um dia de chuva é ótimo para refletir sobre a vida, devanear, deixar a mente simplesmente fluir... isso se você estiver no conforto da sua casa, totalmente protegido! nesses momentos agradeço por ter uma mãe capaz de arremessar o guarda-chuva em minha direção para que o leve,mesmo enquanto eu repetia diversas vezes que não choveria, que possivelmente só quando eu já estivesse voltando pra casa... ledo engano... poucos minutos passados, eu ainda caminhando para ponto, uma fina chuva começa a cair para que, em menos minutos do que aqueles já transcorridos desde que saí de casa, se tornasse uma chuva com todos os pingos. minha relutância para abrir o guarda-chuva durou apenas até que a visibilidade estivesse realmente prejudicada graças às lentes dos meus óculos. na verdade esse é um fator que costumo usar: enquanto enxergar, a chuva não é forte o suficiente para me levar a arrumar algo que sirva de abrigo, seja um guarda-chuva, tanto meu quanto alheios, principalmente daqueles que a pessoa nem consegue notar minha presença no outro extremo, uma marquise (no rio de janeiro isso nem sempre é seguro), alguma habitação abandonada (isso fica para outra postagem)... prosseguindo, consegui chegar apenas parcialmente molhado no ponto a tempo de ver um ônibus que me servia saindo. como o próximo vinha logo atrás não me preocupei, fechei o guarda-chuva e fiquei de frente para a porta, porém dias de chuva não são muito felizes... repentinamente uma horda de pessoas conseguiu se situar entre a porta, o lugar seco, e eu, delegando-me um tempo considerável debaixo d'água. conclusão: fiquei bem molhado.

continuando com as desventuras da chuva, passado o dia, eu e o raffaele acabamos de fora da carona providencial oferecida pela vivian sem que mobilizássemos qualquer reação nas garotas niteroienses, talvez com excessão da isabelle que demonstrou algo (ela disse "tchau!")... enquanto isso a carol, a danielle e a fabiane simplesmente viraram as costas e não esboçaram nem ao menos um adeus (não sei porque, mas imagino que se a fabiane fosse ter qualquer tipo de reação seria realizada através de risos)... c'est la vie. seguimos para o ponto desviando das poças, da grande quantidade de pessoas nas calçadas e dos carros da rua quando ficava impossível prosseguir em meio àquela gente. nos situamos sobre uma árvore apenas para mais uma triste constatação... meu guarda-chuva, o que servia para proteger a nós dois, havia furado/rasgado e começamos a ficar mais molhados do que se não estivéssemos sobre ele já que muita água foi canalizada num único ponto. para completar ainda veio um ônibus com ar condicionado, coisa raríssima desde que voltei a ir pra faculdade... começo a perceber que o problema dos dias de chuva é ir para o ponto de ônibus. ao menos agora estou em casa e seco...

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eu queria anunciar aqui o filme que será exibido amanhã no cinerama, mas está uma confusão só. agora que faço parte vejo como é complicado. talvez um dia eu não só veja, mas participe ativamente, mas por enquanto...

a postagem de hoje foi escrita em menos de meia hora, o que garante um récorde nesse blogue, já que uma hora parecia o mínimo de tempo que eu precisava despender/perder para escrever algo. devo estar começando a me acostumar.

aproveitando a ausência do professor lacombe na próxima semana gostaria de desde já organizar algo para fazer no dia. me ocorreu ir ao mam para as exposições de "grandes sertões: veredas" e "tropicália" (torço para que ainda estejam ocorrendo até lá)... não perca, galerinha!

faltam apenas 2 dias para eu comprar o ingresso do tim festival e calar minha boca sobre o assunto!