terça-feira, 21 de agosto de 2007

O futuro da ECO

cachoeira do fundão, serra da canastra


e a eco vai para o fundão ou não? se depender da maioria dos envolvidos de corpo e alma (alguns chegam a um maior envolvimento, beirando sexualidade e outros assuntos que não abordarei) seria ouvido um sonoro "não!" esbravejado às margens do shopping rio sul. eu estaria junto ao coro levantando uma bandeira, quem sabe... geograficamente seria vantajoso para mim, bastando descer da ponte, virar à esquerda na 1ª entrada e seguir as indicações, mas não é nisso que penso. após 3 anos freqüentando a fiocruz tomei uma certa repulsa da avenida brasil. a poluição é tangível, pronta para atacar seus pulmões ao menor descuido. sei que toda a cidade é assim, mas de lá não há qualquer amenidade para despistar o olfato e a visão, restando apenas a certeza de que o futuro envolve monóxido de carbono e camelódromos se equilibrando em passarelas. enquanto isso a caminho da praia vermelha encontro o verdejante aterro do flamengo, a aconchegante avenida oswaldo cruz, a praia de botafogo e o colégio ph... como se habituar ao isolamento de cinemas, de museus e do sujinho? aquele espaço transpira a comunicação (por que sempre surge a imagem de "o meio é a massagem" escrita nos banheiros?). nunca fui uma pessoa tradicionalista, mas acho que essa mudança é desnecessária. tudo bem que estaríamos próximos a outras faculdades, facilitando escolhas de eletivas etc. mas são poucas as vantagens se considerados os prejuízos. o que mais tranqüiliza é saber que se esse processo ocorrer será gradativo e lento e muito provavelmente já estarei fora da eco exercendo o que aprendi lá dentro, porém quero que as próximas gerações deleitem-se com a xeroxca (novidade de 2007/2), a xerox do itamar, a cpm, o a(u)stériu's, o sujinho, a piscina, os quadros inapagáveis, os corredores, a falta de papel no banheiro (acredito que isso não deve mudar)... momento romântico e idealizado. enfim, fica aqui meu apelo para a manutenção da escola de comunicação no campus da praia vermelha.

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a ivana deixou o seu livro "ecos do cinema" (óbvio que esse nome foi proposital) sob minha responsabilidade. o melhor dessa história é que eu não sei o que deveria fazer com ele ao colocá-lo na xerox e na dúvida pedi o 2º capítulo, torcendo para estar certo. aproveitarei que ela estará viajando nos próximos dias para ler os primeiros textos já que só comprarei o meu após garantir o ingresso do tim festival...

agora é oficial! a oficina de rádio ocorrerá apenas nas sextas e por apenas 1h40min. isso serve principalmente de resposta para as pessoas que me chamaram de azarado por ter entrado na minha 5ª opção de laboratório e que teria aula em 2 dias, sendo que em um após uma aula inexistente! muahahahaha!

uma das coisas mais difíceis ao manter um blog no qual se compromete a postar diariamente é arrumar assuntos minimamente interessantes, mesmo que apenas para mim... felizmente estou conseguindo desenvolver algo, mas por quanto tempo? saibam que comentários motivam e quem sabe um dia além de ler algo agradável o texto ainda não venha acompanhado de letras maiúsculas...

8 comentários:

B. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
B. disse...

A escala de tempo da UFRJ é beeem maior do que o normal. Eu já citei n vezes o exemplo clássico do predio da Fisica. SE a Eco (assim como os outros cursos) forem mesmo pro Fundão isso deve demorar bastante porque com a estrutura atual simplesmente não existe espaço pra tanta gente. Serão necessários predios, mobiliário, realocação, reaparelhamento de laboratorios, reconstrução de redes internas, reorganização de escala de professores, mudança de nucleos de pesquisa...

Tanto para ser feito...na escala de tempo "UFRJ"...faltam décadas para a conclusão de tal operação complexa.

Vivian disse...

A listagem de coisas exóticas da ECO nem chega perto das que existem no Fundão e agradeça isso todos os dias. Lá tem xerox dentro do banheiro masculino, que é dentro do CA, ou vice versa Oo
E eu não tenho a mínima inveja do seu laboratório, o meu também dura 1h40 e tenho a sexta feira perfeita para eventuais faltas.
É isso, e o apelo visual foi fraco. Nunca vi essa cachoeira lá, o mais perto é uma fonte de água patrocinada pela Petrobrás.

Raffaele Enrico disse...

do sujinho eu não saio, do sujinho ninguém me tira!
Fundão jamais!

B. disse...

Fundão...onde os marimbondos são maiores que fuscas e você sabe das mudanças de tempo pelo cheiro.

E cachoeira no Fundão só as fantásticas goteiras do CT que só acontecem quando NÃO chove, sempre gostam de aparecer onde existem lâmpadas e (mais milagrosamente ainda) ocorrem com mais frequência no...térreo.

Anônimo disse...

Simples assim: foi pro fundão, eu vou para outro lugar.

A idéia, para mim, é INCONCEBÍVEL. Tá que, realmente, como o Bernardo mesmo explicitou, isso não deve ocorrer enquanto estivermos estudando, mas não deixa de ser idiota.

E cadê as pessoas semi-nuas??? Céus!!!!

Quanto ao assunto... Bem, assunto sempre tem, o problema é achar os que são interessantes. Para evitar essa questão, eu boto os desinteressantes, mesmo ;D

Projeto verão 2008, super magerésimos e com 45 comentários por dia.

;*

Leafar Gay disse...

Cachoeira do Fundão, como chegar:

www.der.mg.gov.br/html/mapa_rodoviario/call/13-18.htm

Cachoeira do Fundão

Localizada em area particular a 52 km de São Roque de Minas, a Cachoeira do Fundão destaca-se pela beleza do conjunto: as águas límpidas do rio Santo Antonio despencam de uma altura de 80 metros diretamente numa piscina natural de forma arredondada, que recebe sol praticamente o dia todo. Uma enorme pedra que desponta da água próximo á borda da piscina serve de trampolim. Os visitantes mais ousados podem se divertir passando por trás da cortina d'água ou nadar até a gruta ao lado, formada nos paredões da cachoeira e que serve de abrigo para andorinhas migratórias. A mata ciliar completa a cena magnífica em torno da piscina e ao longo do rio.
Para chegar à cachoeira, é preciso percorrer boa parte do Parque Nacional pela estrada principal e depois um caminho secundário não sinalizado. O percurso todo tem conservação precária, especialmente os últimos 10 km, e só deve ser feito em veículos 4 x 4. Na paisagem, de grandes vistas panorâmicas, é possível avistar animais tópicos da serra, como o lobo-guará o tamanduá-bandeira e o veado-campeiro.
Chegando a casa sede da fazenda, há uma trilha leve, de aproximadamente 1,5 km, até a cachoeira. Na casa, você pode encomendar uma refeição caseira, preparada por dona Helena, a dona da fazenda.
É cobrada taxa de acesso à cachoeira (R$ 3,00 por pessoa).
Lembra uma viagem ao Fundão, mas sem a poluição? Mas com "grandes vistas panorâmicas" e cachoeira no final da jornada!

Outras atrações, hospedagem, mais fotos e maiores informações:

serradacanastra.com.br

Maria Clara disse...

ÃO,ÃO, ÃO, EU QUERO A ECO NO FUNDÃO!!!
tudo bem, sei que sou a única a querer isso, mas não temo retaliações, já que todos sabem que essa idéia foi um delírio do reitor... pelo menos para essa geração, a eco e todos os outros cursos continuarão na praia vermelha.
E o mais engraçado e ver todo mundo esculhambando o fundão ("lá não tem cinema", "lá é feio e fedorento", "soube que encontraram as botas do judas perto do ccs" etc.) sendo que eu sou VIZINHA dessa ilha misteriosa... Mas garanto, a Ilha do Governador é, apesar de tudo, um lugar habitável :)
E, por último, desde quando ter quadros mágicos e indeléveis é legal??