"Os Simpsons" e a rotina que não vira rotina

após 18 anos de espera, matt groening faz aquilo que os fãs de sua mais aclamada série ("futurama"? hã?) esperavam. um longa de 90 minutos com a família mais querida da américa. "os simpsons - o filme" usa a mesma fórmula que deu certo no desenho para a tv, com requintes reservados à exibição na telona. o acabamento de longe lembra aquele início do programa, graças também à ajuda da computação gráfica. assim, em algumas cenas, a simulação do 3d é visível e agradável, mas mantém totalmente suas características de traço simples e cores fortes e distintas.
podemos ver ao longo do filme grande parte daqueles personagens aos quais já nos habitumos e por isso mesmo nem são necessárias explicações de seu modus operandi. são muitas vezes mais vivos e verossímeis que aqueles desenvolvidos por atores reais, mesmo sendo caricatos. o surrealismo realmente só surge daquele que já esperamos qualquer coisa, homer simpson. para prosseguir nesse assunto acho que preciso fazer uma breve explicação do enredo. o lago de springfield sofre com a poluição da cidade e lisa, filha do homer, ativista pelo meio-ambiente, fã de jazz e tocadora de saxofone, mobiliza o município para acabar com isso. todos concordam e levam o projeto a frente. enquanto isso, homer adota um porco como filho e passa a guardar suas fezes (a ambigüidade aqui é necessária mesmo!) em um tonel. por sua inconseqüência habitual acaba jogando esse tonel no lago, fazendo com que seu estado torne-se calamitoso. o presidente dos eua , arnold schwarzneger (corrijam-me se estiver errado) "decide" fechar a cidade num domo enquanto toda a ação do filme ocorre.
em torno disso as piadas fluem naturalmente, algumas apenas para poucos que estão no cinema (e no meu caso poucos eram pouquíssimos, pois não passavam de 20 lá dentro). não faltam gags físicas, humor sutil e críticas à sociedade norte-americana. acredito que agrade a todos. o filme não é totalmente constante nesse sentido, sofrendo uma brusca queda em alguns minutos, mas que de certa forma é necessária para não se desgastar com o número excessivo delas. fora isso não falta nada no filme para quem está acostumado com o desenho. temos o ralph e sua excentricidade, os flanders e sua religiosidade, o milhouse (se estiver escrito errado a responsabilidade é da fernanda prates) e sua paixão pela lisa, o bart e suas brincadeiras e claro, o homer e toda sua inocência cativante.

obs.: não deixem de ficar até o final dos créditos.

obs. 2: como não vi a versão dublada acabei esquecendo de sequer comentar a nova voz do homer. não sei como ficou...

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estou achando estranho esse retorno às aulas... não tive um dia igual ao outro, mesmo tendo aulas com os mesmo professores. como posso sentir estar numa rotina tediosa de estudante se os dias teimam em não parecerem uns com os outros?

teria sido inútil o esforço para ler os textos rapidamente... a professora de sistemas e blá blá blá, suzy santos, acabou exibindo na cpm o clássico de kubrick "2001 - uma odisséia no espaço". 3ª tentativa minha de ver e 3ª vez que não chego ao fim. ficção científica não é meu estilo preferido de filme definitivamente... acompanhem a epopéia até eu conseguir assistir!

[falta uma semana para comprar o meu ingresso para o tim festival]