terça-feira, 22 de julho de 2008

Passageiro

Elas sempre estão lá... Tenho a absoluta certeza de que sempre estão lá. Acordo de manhã para o estágio, encarando ônibus cheios, pessoas mal-humoradas, encontrões pouco amigáveis, corridas em sinais prestes a abrir, mas elas estão lá. Afinal, o que seria desse meu Rio de Janeiro sem as alunas da PUC? Vejo o ônibus que segue para a Gávea, quando não o pego, saindo de Niterói e parece existir uma aura diferente naquela condução. Um não sei o quê que garante certa leveza ao pesado ar da intensa movimentação matinal. E lá estão elas. Não fazem parte do mesmo mundo que você ou eu, reles mortais, vão além. Elas não possuem remelas nos olhos, não dormem de formas constrangedoras com a cabeça encostada na janela, não reclamam do trânsito, são intocadas pelos nossos defeitos. É como se vivessem numa redoma de vidro e existissem entre nós apenas naquele ínfimo momento. Limitam-se a seguir para seus lugares, colocar seu iPod no ouvido e abrir um livro. Há um toque de delicadeza em tudo que fazem, desde a forma de subir as escadas, pegar o dinheiro de suas passagens dentro das bolsas, passar as páginas do livro equilibrado em apenas uma das mãos, selecionar suas músicas em seus aparelhinhos, tudo. Loiras, morenas, curvas deliciosas formadas pela equação exata formada por seus seios, quadris e bundas, olhos azuis, verdes, pretos, castanhos, pele clara ou escura, cabelos compridos, curtos, não importa, são únicas. E o que dizer de seus olhares, meu deus?! Fitam algo além do que você pode ver, além de todos. Nunca parecem fixar o olhar em mais nada ou ninguém, apenas o seu mundo as interessa... Talvez sublime seja a palavra exata. Bem... Pensando melhor sobre isso acho que na verdade elas ignoram completamente qualquer um. Pois é, elas sempre estão lá... Belas, te ignorando completamente, mas belíssimas.

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Pedro Eler disse em um comentário na postagem anterior que o que aconteceu comigo na lanchonete jamais teria acontecido na Subway ou no Rei do Mate. Saiba que uma vez na Subway, não contentes em ter queimado meu pão, no segundo pedido que tive que fazer erraram os ingredientes. E não como no Rei do Mate. Aliás, tenho experiências curiosas em lanchonetes e afins...

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Dedicarei uma postagem para comentar minhas pseudo férias, mas como vão as de vocês?

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Mulheres que não são estudantes da PUC, não se sintam mal por não terem uma postagem dedicada a vocês. Se o tempo permitir e não faltar inspiração, ainda escrevo mais sobre outros exemplares interessantes do gênero. E de qualquer forma, confesso ser difícil não achar algo de minimamente interessante em qualquer uma. Saibam que ocupam uma importante parte na minha vida.

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Estava pensando em estipular um ou dois dias para sempre fazer minhas postagens. Idéia imbecil. A grande graça do blogue é que não há qualquer tipo de comprometimento real com ninguém além de si mesmo. Por exemplo, essa poderia ser minha última postagem, mesmo que não premeditada, e o que poderia ser feito? Além do mais, não quero me forçar a nada.

5 comentários:

Anônimo disse...

Mulheres da puc?
Nossa =P
Ótimo texto.. =P

Mas gostei mesmo do texto logo abaixo, do suco de laranja!
hauhuhuhuhauhauhauahua
Ótimo tb =D

Tatiana disse...

ultima postagem não...Agora vc deve um post para as mulheres que não são da puc...

criaturita exotica disse...

primeiro, vc não me colocou no blog dos seis...vacilo!!

e outro comentário:
qual é a lanchonete da barca?!?!não lembro...mas acho que é rei do mate.
lá eu presenciei a seguinte frase:
" senhorita, você tem noção da gravidade do problema!eu vou chamar a polícia..."
depois descubro que havia uma ponta de faca no salgado...
portanto, por pior que seja o atendimento em qlq lugar não pode ser pior que achar uma ponta de faca no salgado!!!
beijos

Anônimo disse...

auhahuhuauhuhauha

realmente, você tem azar com lanchonetes...

e pontas de faca realmente são assustadoras... lembrarei de verificar meu mate da próxima vez

Anônimo disse...

mulheres da PUc... Huhuuumm
certa vez vi uma peidando.
olhei prum gorducho ao lado
e dei-lhe um esporro...
O cara ficou mal.
Mas o peido até que era gostosinho

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