E lá vem mais uma edição da MFUB, com seu péssimo nome mal escolhido pelos universitários que adentraram a ECO/UFRJ em 2007/1. Mega Festa Ultra Bêbada?! Mas pegou, como qualquer inutilidade como a distinção dos meios quentes e frios de McLuhan (sério, por que não consigo esquecer isso?) ou sabermos que a modernidade conta com a importante figura do flanêur que vaga pela cidade sem rumo, apenas apreciando seus encantos... Referências ao “cotidiano” daquela faculdade à parte, não, nós não aprendemos como nossos erros. Entra período, sai período e cá estamos organizando mais uma festa que sabemos ter sempre algo a ser comentado posteriormente, enquanto tememos ser sobre nós. Raramente é algo capaz de melhorar a imagem pública de alguém... Muitos tentam fazer valer a máxima que diz que “o que acontece na MFUB permanece na MFUB”. Isso nunca acontece! Fotos surgem, blogueiros comentam, histórias são proferidas nos corredores do Palácio, etc. As pessoas não variam muito, até porque poucos são dispostos para atravessar a poça e apreciar a festa no play. O mais curioso é que após quatro edições alguns lugares daquele espaço começam a se tornar míticos. A afamada casinha com diversos freqüentadores torcendo para que suas paredes de plástico não falem, a mesa de mármore na frente da churrasqueira com suas doses de tequila e danças, a mesa de ping pong e seus casais mais comovidos pela festa e porque não falar do próprio banheiro, local para os mais empolgados com a quantidade de álcool renovar o que existe em seus estômagos, quando eles mesmos não parecem ser expelidos enquanto vomitam, ou onde outras coisas são feitas enquanto os amigos minimamente mais sóbrios batem desesperadamente para impedir o pior. Parece que foi ontem que tomei meu primeiro porre homérico, tive minha primeira amnésia alcoólica e cheguei em casa não sei como. Enfim, casos como esses rendem histórias, somos estudantes de comunicação, precisamos delas! Seja paa um jornal, uma campanha publicitária, um livro ou alguma produção audiovisual (alguém de Rádio e TV vai?).
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Por favor, dessa vez com fotos, filmagens, relatos! Vamos registrar, gente!
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Provavelmente eu e mais duas pessoas levaremos absinto. Lembrem da tequila e, claro, da cerveja. Alimentos são supérfluos...
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Por favor, dessa vez com fotos, filmagens, relatos! Vamos registrar, gente!
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Provavelmente eu e mais duas pessoas levaremos absinto. Lembrem da tequila e, claro, da cerveja. Alimentos são supérfluos...
Um comentário:
só pra dizer que não tem comentário nenhum... ;)
CANÇÃO DO AMOR IMPREVISTO
Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita...
A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.
Mario Quintana
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