Insanidade

assistindo a "the birth of a nation" hoje na aula de linguagem audiovisual eu não imaginava que estaria prestes a vivenciar uma das experiências mais traumáticas da minha vida (mais que a volta no ônibus 740-d). a professora ivana bentes fez comentários ao longo de todos os trechos do filme que vimos. embora eu não goste que qualquer um fale durante filmes ela foi além disso. não contente em apenas comentar, ela repetia incessantemente as mesmas coisas, mudando as palavras por sinônimos ou nem isso. "olhem como funciona o corte" ou "percebam essa seqüência de câmera!" ou ainda "o vermelho não é assim... está quase rosa choque!" foram ouvidos diversas vezes, trocando apenas por alguns sinônimos ou nem isso. minha disposição no início já não era das maiores e conforme o tempo foi passando apenas piorou. a turma, não muito diferente, implorava por um fim rápido para aquela experiência terrível. o único lado bom dessa história é que não era eu quem estava com o controle do dvd, já que assim ficava distante dos seus pedidos para adiantar, voltar, pausar e parar o filme. poderia ainda dizer que essa pareceu ser a maior aula que já tive, mas a questão é que não apenas pareceu... foi realmente a maior aula que já tive! quando já se aproximava das 18h20min todos começaram a respirar aliviados o pior ainda estava por vir. ela simplesmente não parou o filme e nem sua explicação, prolongando mais e mais aquele martírio, começando a dizer que faltavam apenas 3 minutos até o final. logo esses 3 minutos se transformaram em 10, para então ela dizer que faltavam 5... esses 5 minutos duraram mais 15. não aguentava mais ver ku klux klan, negros falsos, cenas parecidas, aquela péssima imagem, nem ouvir a cavalgada das valquírias, de wagner, como a professora fez questão de dizer constantemente. queria apenas sair daquela sala e me ver livre do auditório da cpm. não sei como tudo termino porque minha mente já estava totalmente confusa, mas sei que quando vi um grupo de pessoas da sala apontando para a lixeira e dizendo "azul! azul! azul" meu espírito ficou em paz...

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em homenagem ao dia com o mais alto nível de cervejas na eco coloquei a imagem acima. esse rótulo foi retirado da 3ª garrafa de original após uma tentativa frustrada... acho que só por isso não enlouqueci na aula de linguagem audiovisual.

estou começando a pensar no feriado e vejo que não tenho muito o que fazer... além de querer ver "o ultimato bourne" no sábado não tenho mais idéia de nada... alguma sugestão?

eu ainda não consegui parar de ouvir "ruby"!

agora que estou terminando a postagem que lembrei das reclamações sobre a ausência de maiúsculas... desculpe gente! na próxima coloco!

ps: eu lavei o cabelo, ok?

ps2: o raffaele me lembrou que batizamos o engarrafamento de hoje, tal qual fazem com tempestades tropicais e furacões, de "thaís". ela foi a culpada de termos ficados horas na perimetral! sim, ela!