quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Cotidiano

Saindo de casa, passando em frente à uma padaria, sempre encontro o mesmo velhinho com os mesmo cabelos brancos varrendo a calçada. Ele trabalha numa banca de jornais que apenas visito aos domingos. Andando um pouco encontro as mesmas duas meninas voltando da escola, sempre conversando empolgadíssimas, embora acredite ter visto uma delas com os olhos marejados uma vez. O ônibus que pego para ir até Niterói muda diariamente. Apesar disso, estranhamente quase todo dia entra o mesmo vendedor de balas, chocolates, amendoins etc. Um homem com mais de 50 anos, chinelos, camisa pólo, voz forte e piadas. Normalmente tiro os fones para ouvir o que ele tem a dizer, geralmente algo divertido. Desço num ponto diferente do que descia durante o 1º período. O que não muda são as pessoas. Uma, as vezes duas aeromoças da TAM. Cabelos loiros bem penteados, falam baixo e carregam bolsas enormes se comparadas com seus físicos. De vez em quando encontro uma garota do Instituto de Educação, quando vou um pouco mais cedo ou quando ela está atrasada. Ela costuma ficar na parte da frente do ônibus enquanto sua mãe atravessa a roleta. Há um tempo não a vejo. Ela, a mãe e as aeromoças descem no mesmo ponto. Uma mulher muito bonita, armação dos óculos de acrílico, aro quadrado, pretos, bem vestida, as vezes faz parte da viagem, comumente com uma amiga. Ela realmente chama minha atenção. Seu ponto fica em frente à Academia Brasileira de Letras. Não por causa dela, mas quero um dia ficar por ali já que tão poucas vezes passei à pé. Também encontro quase diariamente o mesmo homem, aparentemente acima de 40 anos. Curioso é que o último lugar vago da condução a ser ocupado é ao lado dele. Sempre está fazendo algum sudoku e quando digo sempre não é exagero, acredito que as pessoas temem acabar atrapalhando. Ele desce em frente à Ibmec. O restante das pessoas varia um pouco. Além deles sempre um trocador dormindo por um bom tempo, pessoas que entram no ônibus depois da ponte e se surpreendem com o preço (R$3,40 sem ar-condicionado, R$3,80 com), algumas pessoas da UFRJ, algumas conhecidas da ECO. Quando comecei a prestar mais atenção ao invés de simplesmente ir ouvindo música e me desligando de tudo a minha volta? Não sei, mas sei que ter começado a prestar atenção tornou a viagem mais divertida.

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Tenho ouvido música compulsivamente. Musicomania? Acho que não... Só estava com saudades de poder ouvir as músicas do meu mp3 aerodinâmico (mais de uma pessoa já disse isso).

Nunca acreditem em suas próprias mentiras! É horrível quando isso acontece...

O Brasil acabou de fazer o 2º gol em cima do Equador. Ronaldinho desviando a bola chutada por Kaká.

Hoje foi o primeiro dia em que realmente fiz algo pelo Cinerama. Pré-estréia de "Mutum", com presença da Sandra Kogut. Ocorreu tudo bem!

3º gol do Brasil. Kaká de fora da área. Acredito que o Galvão Bueno não terá voz até o fim do jogo.

PS.: 4º gol do Brasil. Robinho, após uma belíssima jogada, chuta próximo da linha de fundo e a bola sobra para Elano.

PS2.: 5º?! Kaká chuta de longe e fraco, mas o goleiro aceita.

2 comentários:

Anônimo disse...

nossa eu ainda não estou na fase de prestar atenção do que acontece a minha volto no trajeto até a faculdade, mas acho que é porque eu vou de van... ônibus é muito mais interessante.

Parabéns por ter feito algo pro Cinerama hoje, eu achei que correu tudo bem também, se teve algo errado (fora a confusão do som no CFCH) ninguém percebeu!

Uhuuuuuu, Brasil sil sil!!!!

Bia Seilhe disse...

Olha só, eu geralmente durmo no ônibus. E muito.

Mas até consegui reparar que o ônibus que peguei ontem pra ir pra faculdade foi o mesmo da noite anterior, voltando pra casa!

Sentei no mesmo banco e dormi na mesma posição!

Bom trabalho no Cinerama. Vocês conseguiram controlar a situação no CFCH direitinho. Nem houve brigas pra entrar no CPM [eu acho]